5 de junho de 2013

Diablo: A História (parte 3)


Bem vindos desbravadores!

Vamos dar continuidade à história do mundo de Santuário…

LIBRARIUS EX HORADRIM - LIVRO UM: Do Céu e do Inferno

O EXÍLIO SOMBRIO

“Sete é o número dos poderes do inferno, e sete é o número dos grandes demônios”.

Duriel, O Lorde do Sofrimento

Andariel, A Donzela da Angústia

Belial, O Lorde das Mentiras

Azmodan, O Lorde do Pecado

Estes são os nomes reais dos Demônios Menores. Durante incontáveis eras cada um deles governou seu próprio domínio nos Infernos Ardentes, buscando domínio absoluto sobre seus irmãos infernais. Enquanto os Quatro Menores lutavam continuamente pelo controle das forças que habitavam seus reinos, os Demônios Primordiais ostentavam o poder absoluto sobre o inferno. Os Quatro Menores utilizaram sombrias e malvadas medidas em sua busca de poder e assim começa a lenda do Exílio Sombrio.

Mephisto, O Lorde do Ódio

Baal, O Lorde da Destruição

Diablo, O Lorde do Terror

Estes são os Demônios Primordiais do inferno, que elaboraram seu poder como um escuro triunvirato soberano. Os Três Irmãos governaram sobre os Quatro Menores com força brutal e maliciosa astúcia. Sendo os mais antigos e fortes dos demônios, os Irmãos foram responsáveis por incontáveis vitórias contra os exércitos da luz. Embora nunca mantivessem o domínio sobre o Paraíso por muito tempo, os Três eram temidos com razão entre seus inimigos e outras criaturas.

Com a ascensão do homem e a subsequente paralisação do Grande Conflito, os Três Irmãos começaram a dedicar suas energias para corromper as almas mortais. Eles se deram conta que o homem era a chave da vitória na guerra contra o Céu, de forma que alteraram os planos que haviam tão fielmente seguido desde o princípio. Esta mudança fez com que muitos dos demônios menores questionassem a autoridade dos Três, o que causou um grande abismo entre os Demônios Primordiais e seus servidores.

Em sua ignorância, os demônios menores começaram a crer que os Três estavam com medo de continuar a guerra contra o Céu. Frustrados pelo cessar da guerra, Azmodan e Belial viram a situação como uma oportunidade de derrotar os Demônios Primordiais e assumir o controle do inferno. Os dois senhores demônios fizeram um pacto com seus irmãos menores, assegurando que a praga maldita da humanidade não interferiria na vitória definitiva dos filhos do inferno. Azmodan e Belial planejaram reiniciar as batalhas, conseguir a vitória na Guerra do Pecado e finalmente cavalgar a crista sangrenta do Grande Conflito diretamente para os braços do Armagedon. Sendo assim, movimentou-se uma grande revolução na qual todo o inferno foi à guerra contra os Três Irmãos…

Os Irmãos combateram com toda a selvageria do Mundo Inferior, e para seu respeito, aniquilaram um terço das legiões traidoras. No entanto, ao final foram derrotados pelos Mortos Chifrudos liderados por Azmodan e Belial. Os Demônios Primordiais, fisicamente debilitados, foram banidos ao reino mortal, onde Azmodan esperava que ficassem presos para sempre. Ele acreditava que com os Três liberados sobre a humanidade, os Anjos veriam-se obrigados a dirigir seus esforços para o plano mortal – deixando assim as portas do Céu abandonadas e indefesas. Os poucos demônios que ainda eram fiéis aos Três Irmãos escaparam da ira de Azmodan e Belial, indo ao reino do homem em busca de seus Amos perdidos.

Enquanto o fogo da cruel luta morria nos campos de batalha do inferno, Azmodan e Belial começaram a discutir sobre qual deles seria a mais alta autoridade. O pacto que haviam feito aos poucos foi se desfazendo, enquanto os dois senhores demônios levantavam-se um contra o outro. As legiões infernais que restaram, dividiram-se entre os senhores, o que causou uma sangrenta guerra civil que dura até hoje…


E tenho dito… por hora!